Zé Pinguinha #1 - Insônia e boa vontade
Em nossa Newsletter de estreia, discutimos Bebê Rena, 'Meu ano de descanso e relaxamento', o jazz experimental de André 3000 e mais. Esperamos que goste
Oie, essa é a Zé Pinguinha!
Para os navegantes desta primeira viagem, explico: a partir de agora, você confere uma newsletter pra quem gosta de tudo um pouco, mas não tem as pira de ser especialista em nada.
Aqui, reunirei críticas embasadas, opiniões altamente pessoais, achismos divertidos, teorias rasas de boteco, dicas ridiculamente enviesadas, sugestões escapistas, pensamentos intrusivos e muito, mas muito, mais. Discutiremos cinema, televisão, música, literatura, arte, gastronomia, tecnologia, trabalho e o-que-der-na-telha deste coletivo. Ou seja, turma, na Zé Pinguinha, cagar regra será a regra.
Sobre a autoria disso tudo aqui, este é um grupo formado por pessoas talentosíssimas, trabalhadoras, inteligentes, curiosas e que sofrem do mal-estar de não conseguir colocar para fora algumas das ideias que as assombram durante suas noites mal dormidas – daí o nome desta pioneira edição!
Zap ao leitor
Na Edição #1, você encontra uma reflexão odiosa ao viral da Dona Netinha (Netflix) Bebê Rena; a melhor crítica/resenha sobre o livro “Meu ano de descanso e relaxamento”; uma baita homenagem ao primeiro trabalho autoral em 20 anos de André Benjamin, ou André 3000 (aquele do Outkast); e mais.
Ao final de cada Zé Pinguinha, um garimpo (menção honrosa a fantástica Newsletter Garimpo) de links legais que cruzamos na internet – entre vídeos nonsense e matérias da Piauí que só seis pessoas leram até o final.
Boa diversão!
Edição #1 - Agora vai!
Bebê Rena, Cannes e rewatching season
Eu odiei Bebê Rena. Odiei desde o princípio. E odiei o hype em cima da série – tanto pelo fato dela ter se tornado um fenômeno supostamente orgânico, sem incentivo econômico da Netflix, quanto pela sua transformação em máquina de virais nas infernais redes sociais. Cada vez que eu vejo um comentário com centenas de curtidas com a piada ‘Enviado do meu Iphon’ tenho vontade de me matar na frente do escritório da Netflix.
Sobre a série em si, essa não é uma crítica. Não sou crítico. Não dominei o formato, por mais que tenha tentado bastante. A estruturinha ali de apresentação da sinopse, um pouco de bastidores de produção e teorização em cima dos atos é uma receita massa e tudo mais, mas não domino. E acho bem difícil ler boas críticas por aí – acho que hoje meus favoritos são o Márcio Sallem do Cinema com Crítica e a Fabiana Lima do Cinemafilia. Turma boa, turma que ainda não precisa gritar na mini lapela na hora de gravar um react de um trailer. “React”, aliás… Que palavra maldita. O que a internet se transformou, meu deus do céu?
De volta a série, vamos lá: o Ora Thiago foi muito preciso no seu vídeo. O perfil dele, inclusive, é uma das poucas coisas muito incríveis da web. Não o coloquei na lista de críticos, porque o considero mais um ensaísta sobre cultura pop e entretenimento do que só um crítico de cinema. Mas basicamente, é isso: a série é bem feita, produção legal, atuação ok, mas o texto é extremamente desconfortável e questionável.
Causar desconforto, inclusive, não deveria ser um problema. Muito pelo contrário! Esse é um dos papéis mais incríveis da arte, em especial no cinema que é o que eu mais manjo. O problema, turma boa, é que esse roteiro é absolutamente enviesado e maniqueísta, só que com o selo “Baseado em fatos reais”. Ou seja, é um ponto de vista forjado de documentário, que aborda questões absolutamente preocupantes relacionadas à machismo, gordofobia e assédio (drogas, religião, violências e violências) a partir de um “realismo” que não existe.
Como o Ora conta, o cara que faz standup (vou reduzi-lo a isso) descreveu a série como um produto “Baseado em sentimentos reais”. Ou seja, que bagunça do caralho. E uma bagunça do caralho no tiro de canhão global que é a Netflix. Se fosse apostar (e vocês leram aqui antes!), esse tiro vai sair pela culatra, o criador vai ser desmascarado e essa história se transformará em uma NOVA SÉRIE DOCUMENTAL da Dona Netinha. Quatro episódios lançados numa quinta-feira – “Bebê Rena: A verdade por trás da verdade”. Na sexta-feira seguinte lançam um episódio complementar, com uma entrevista exclusiva com a maior vítima do documentário.
Eu realmente não sei se consigo desenvolver o porquê do meu ódio por essa série – e nem é a intenção deste texto. Mas a sensação foi essa: parece algo errado ganhando proporções imensuráveis a partir de uma máquina de dinheiro e influência chamada Netflix. Não compactuo!
…
Cannes rolou! Festival mais foda do cinema, com participação recorde de cineastas brasileiros e aparentemente filmes muito bons rolaram por lá; que agora a gente torce pra chegar por aqui. Sobre isso, indico a cobertura do Omelete, da Folha e do Márcio Sallem (sim, de novo! Ele é muito bom!) – a Folha, inclusive, brincou muito ao mostrar um pouco dos bastidores e do lado mais negócios do rolê. Como tudo é Storie nessa maldição de Instagram, não sei bem como fizeram pra registrar a cobertura, mas acredito que tenham uns reels resumindo dias e principais percepções do que rolou lá. E falando em registro, essa breve introdução, na real, é só uma grande desculpa para dizer: eu acho que hoje o meu maior sonho seria viver Cannes. Porra, caminhar por uma bolha de cinema, com especialistas do mundo inteiro, toda a turma de produção, os ator famoso (que acho meio paia pagar tanto pau) e atravessar o interior da França enquanto isso tudo acontece é a minha definição de sonho mesmo. Meu ÚNICO protesto seria acabar com a bizonha competição “minutos de aplauso”, porque isso é só muito bobo. Mas quem sabe um dia?
…
Para encerrar minha participação e passar a palavra para outros Zé Pinguinhas, faço um agradecimento. Eu, que sempre fui muito resistente à ideia de rever filmes e séries, estou aprendendo a superar essa besteira e a curtir minhas rewatching seasons. O mérito, óbvio, é da Roberta, que tem isso como hábito. Mas também de algum Zé Pinguinha Originals do filmtwitter, que um dia respondeu uma caixinha perguntando se estava acompanhando o último enlatado da Netflix (não, não era Bebê Rena), e a resposta foi meio curta e grossa: “Puts, desisti de acompanhar tudo que é lançado. Tô focando em ver coisa boa que ficou pra trás e rever o que é bão e me faz bem”. Não foi a Mikannn, mas ela também discute o papel do slow content na cobertura de cultura pop – outra que indico de olhos fechados. Enfim, tá aí. Tô praticando e tô feliz. Minhas últimas experiências incríveis foram: Gilmore Girls, The Office, New Girl e Brooklyn 99 (sitcom menos badalada do que merecia!). Olha o nível! E eu criticando a Netflix!
Para encerrar (parte 2), uma lista de indicações mais ~rebuscadas:
Atlanta – sei que acabou faz um tempo, mas tô mergulhado nessa antologia sobre o racismo de novo e é obra pra passar em escola no que tange letramento racial e em faculdade de cinema quando o assunto é direção e roteiro.
Guerra Civil – homenagem gigante ao jornalismo e ao que ele representa. Filmão dos bão, disponível aí na rota do mainstream.
All of us Strangers – com tanta coisa boa em 2023, esse filme bom do caralho passou meio batido. Um erro enorme. All of us Strangers é cinema de um nível muito incrível e delicado. Um thriller queer fantástico sobre amor e luto. Tem no Star+.
Dias Perfeitos - cinema de gigante qualidade. Sensível, muito bem escrito, cadenciado, bonito e criativo. Tudo isso num slow cinema sobre um senhor que limpa banheiros em Tóquio todos os dias da sua vida. Filmão.
Por Rennan
Pensamentos sobre o livro “Meu ano de descanso e relaxamento”
Meu ano de descanso e relaxamento é o segundo romance da autora americana Ottessa Moshfegh. Na Nova York de 2000, tudo parece soar como um grande sem fim de possibilidades. A narradora do livro tem uma vida confortável, resultado de uma boa herança recebida dos seus pais, um trabalho em uma galeria descolada e uma vida inteira pela frente. Isso, no entanto, não lhe é suficiente. Um vazio dentro de si faz com que ela leve para frente uma decisão de dormir, descansar e relaxar durante um ano inteiro, daí o título do livro. Para alcançar tal missão, ela busca a ajuda da Dra. Tuttle, uma psiquiatra terrível, que é quem receita os remédios que vão conduzi-la nesta jornada sonífera.
À primeira vista, o livro pode parecer se passar exclusivamente dentro do seu apartamento: neste limbo que existe entre o estar acordada e dormir. São nesses momentos também que surgem as mais profundas reflexões; essas são o fio condutor para um passado que vai, pouco a pouco, provendo o contexto da pessoa que a narradora é hoje, das decisões e acontecimentos que a trouxeram até aqui. É possível, de certa forma, entender os motivos que a levaram a decisão. Isso sem mencionar uma terrível depressão, um luto não resolvido e de relações completamente frágeis.
O The New York Review of Books chamou o livro de “fusão perversa entre “Sex and the city” e “Réquiem para um sonho”, uma visão completamente acurada. No lado “Sex and the city” há o papel da amiga na vida da narradora, sempre entrando e saindo de seu apartamento no melhor estilo Carrie Bradshaw. Há também o artista que a visita, o relacionamento merda com um cara aleatório e mais velho, que parece ir perdendo o interesse à medida que a protagonista ganha idade e se desenha como “uma mulher que não é para casar”. Na contramão, no lado “Réquiem para um sonho”, um coquetel poderoso de remédios que leva ao apagão a rede de mentiras para conseguir se afundar, uma médica que deveria ter sua licença cassada, pensamentos profundos sobre morte, relações e propósito.
Engraçado como o título pode evocar sensações diversas para pessoas diferentes. Talvez ao ler “descanso e relaxamento”, pensemos em alguém que vai passar um ano em uma praia paradisíaca. Ou que vai tirar um sabático. Essa perspectiva de hibernação como descanso foi um pouco curiosa, apesar de, ao final da leitura do livro, soar óbvia.
O livro é rico na construção de derrama de pensamentos que vem e vão: é possível visualizar os cenários do passado, conhecer personagens que não estão mais presentes, tentar colocar-se em seu lugar. Pensar que tudo ocorre basicamente em um cenário só é surpreendente. É possível que a gente se pegue trocando de lugar com a narradora; que a gente se projete nela.
O que pode ressoar em você, pode não ser o que ressoa em mim, isso é um fato, mas uma luz precisa ser jogada. Foi a maneira mais crua, real e parcialmente sem julgamentos que eu vi uma pessoa com um transtorno alimentar ser retratada. As obsessões de sempre, o que parece ser versus o que é de verdade, a maneira como tudo parece girar em torno de uma ou duas coisas, sempre as mesmas coisas. Dá para notar que a narradora fala de uma perspectiva de quem sabe o que diz.
Por fim, a leitura parece ganhar mais ritmo nos dois últimos capítulos. O meio do livro tem sim sua função de ir se arrastando como um estado antes do sonho, mas isso torna a leitura um pouco lenta. Por outro lado, a reviravolta do final (que nem é tão empolgante assim) é poética, um bom jeito de encerrar o livro.
Minha nota: 4.5/5
Uma observação: para a próxima edição estou trabalhando em uma lista de livros de luto, que tratem diretamente do assunto ou não. Eu definitivamente vou indicar essa leitura neste contexto.
Outras três indicações:
Minha vida organizada, projeto da Thaís Godinho sobre organização. Uma abordagem holística e que vai muito além do “comprar caixinhas transparentes para guardar mantimentos.”
Grace & Frankie, uma das melhores séries de todos os tempos. Leve, engraçada e profunda. Com Jane Fonda e Lily Tomlin. Sobre amizade, mas perpassando temas como envelhecimento, descoberta sexual, relações familiares.
Rádio Escafandro, talvez meu podcast jornalístico favorito do momento. Cada episódio é um mergulho muito bem apurado em um assunto. O último fala sobre a comunidade shifter.
Por Beta
A batalha deste rapper que toca flauta contra a Insônia
Ao introduzir essa newsletter para o público, o Rennan falou sobre as noites mal dormidas desse grupo de pessoas e eu não poderia deixar de começar esse texto sem mencionar a grande vilã da vida de 73 milhões de brasileiros: ela, a temida Insônia. Assim como muitos de nós, toda noite eu também preparo o meu bat-cinto de utilidades para enfrentá-La, deixando sempre a postos e por perto itens como fones de ouvidos e playlists do Spotify. Afinal, nunca se sabe quando serão necessários.
Toda essa preparação começou na adolescência ouvindo repetidamente aquele álbum do James Blunt que vocês devem se lembrar, um bom CD com músicas bonitas quando se estava acordado (ouvido com frequência no carro com minha mãe) e um primoroso trabalho da indústria musical para se escutar tentando pegar no sono. Ao longo dos anos, meu gosto musical sonolento foi se tornando menos vocal e migrando para o instrumental, especialmente por longas músicas de jazz clássico – eu te amo, Chet Baker, e devo muito do meu sono e saúde a você e seu trompete.
Então, qual não foi minha surpresa (expressões que sempre quis usar em um texto, check) quando fiquei sabendo já para o final do ano passado que estava para ser lançado um álbum de jazz instrumental gravado pelo flautista André Benjamin, até então mais conhecido como o rapper André 3000, um dos meus músicos e compositores vivos preferidos e membro do famoso duo Outkast. Sem gravar algo autoral desde o fim da dupla com Big Boi em 2006, André estava sumido do grande público há quase 20 anos, aparecendo pontualmente em participações especiais com praticamente todo grande nome do rap deste século: Beyoncé, Kanye West, Jay-Z, Travis Scott, Frank Ocean, etc.
Na época do anúncio, o músico estava – obviamente, já que habitamos na era em que habitamos – sofrendo críticas na internet por fãs de rap revoltados com a ideia de que um dos grandes rimadores da história decidira fazer seu aguardado retorno à música com uma flauta na boca, tocando jazz. O meu sentimento com a notícia era o oposto, já que guardo o jazz e o rap no mesmo lugar em meu coração e ouvido, como dois gêneros de uma mesma família, vindos de uma mesma origem sofrida, bonita, imponente e, especialmente, improvisada. “Tá aí, isso foi gravado pra mim”, pensei imediatamente, já sentindo o medo de criar grande expectativa para algo que depois me decepcionaria profundamente.
Lançado no meio de novembro de 2023, ainda a tempo de se tornar meu álbum favorito do ano, ‘New Blue Sun’ tem quase 88 minutos de música instrumental gravada por 11 músicos que se alternam entre 28 instrumentos ao longo de oito faixas, a maioria com mais de 10 minutos de duração. O nome de cada música é como uma piada ou provocação, com a primeira sendo uma resposta às críticas que André sabia de antemão que receberia na internet: ‘Eu juro, eu realmente queria fazer um álbum de rap, mas isso é literalmente o modo como o vento me soprou dessa vez’, na tradução do inglês.
A parte que mais gosto desse nome é que o “literalmente” é perfeitamente aplicado, uma raridade nos dias de hoje, com ele tocando um modernoso instrumento de sopro sintético chamado ‘controlador de vento’ nesta e em outras várias faixas do álbum. Com mais de 12 minutos, a música de abertura já tem aquilo que mais gosto no jazz: a capacidade de te transportar para diferentes lugares, criando um cenário auditivo que toma conta da sua mente.
O álbum todo segue essa toada, mas aqui não faz sentido entrar no detalhe de como as gravações soam contemplativas, calmas e contemporâneas. Até porquê eu não tenho o repertório necessário para fazer uma crítica adequada sobre a genialidade de ‘New Blue Sun’ – para quem lê em inglês, sugiro a crítica do site Pitchfork, que fala sobre como o álbum nasceu do encontro de André com Carlos Niño, produtor, músico, apresentador de rádio e um dos grandes agitadores da atual cena de jazz em Los Angeles.
Além de especial quando ouvido acordado, com atenção nos detalhes das melodias e dos improvisos, ‘New Blue Sun’ é uma trilha sonora perfeitamente construída para aqueles momentos de longas batalhas contra a Insônia, calmamente transportando o ouvinte sonolento a um ambiente de tranquilidade e contemplação. E te trago um dado! De acordo com o aplicativo SleepCycle, que ativo todas as noites em que me lembro para avaliar como dormi, a qualidade do meu sono melhorou 8% ali por dezembro e janeiro, quando passava boa parte dos meus dias e noites ouvindo de maneira compulsiva a mais nova preciosidade de André. Perfeito para o dia e a noite.
Além de ‘New Blue Sun’, André gravou diversos excelentes álbuns com seu duo de rap Outkast. O meu favorito é ‘Aquemini’, lançado em 1998, mesmo ano em que o lendário ‘The Miseducation of Lauryn Hill’. Aqui a playlist no Spotify que criei unindo as músicas de ambos, que uso há muitos anos especialmente para trabalhar em momentos de prazos apertados.
Também recomendo o perfil em vídeo que a revista GQ dos EUA fez com André na época do lançamento de ‘New Blue Sun’, em que o excelente perfilista da publicação Zach Baron encontrou com o músico em uma lavanderia, enquanto André esperava suas roupas serem lavadas, para falar sobre como o álbum nasceu do improviso, o por que André ter roupas iguais para usar todos os dias, a dificuldade em lidar com a fama, entre diversos outros assuntos.
E para fechar, ainda sobre jazz contemporâneo, queria ter palavras para descrever quão mágico foi ter ido com minha irmã no show do super-grupo Dinner Party durante o C6 Fest. A sensação de ver de pertinho alguns dos maiores músicos da atualidade improvisando é especial. Como não tenho as palavras adequadas para isso, deixo aqui a boa crítica do UOL feita por Rodrigo Barradas.
Por Matheus
Só link do bão!
A semiótica absurdamente questionável do ChatGPT, da pesquisadora Lucia Santaella
As origens do whey e a inutilidade do suplemento, por Prato Cheio
Lixo digital: a poluição da cultura, do NY Times
A torcida que revolucionou a experiência negra no futebol inglês, por Peleja
Cidades esponjas na luta contra as mudanças climáticas, por São Paulo nas Alturas
FAQ de perguntas não feitas:
O que é Zé Pinguinha?
Zé Pinguinha é um termo GENIAL criado de forma completamente aleatória e não planejada em 2023 por uma das fundadoras deste projeto que se aplica a todo e qualquer caga-regra digital, seja sobre cinema, música, televisão, arte, literatura, gastronomia, etc, etc, etc. Desde então, o bordão nunca mais saiu das nossas bocas. Agora, ganhará o mundo. Há!
Quem faz a Zé Pinguinha?
Uma seleção absurda de gente incrível e bom coração. Não somos conhecidos (ainda), mas gostamos e temos nos divertido ao discutir diversos assuntos. Com a news, ampliamos o papo até você.
Um tiquinho mais abaixo:
Carol - Artista e professora de Arte.
Duxo - Músico e diretor de Arte
Matheus – Jornalista e eterno curioso.
Raki - Mestranda em Letras e UX Writer.
Rennan – Jornalista e idealizador do projeto.
Roberta – Head de comunicação e criadora do termo Zé Pinguinha.
Vita - Bióloga e analista de dados.
O que você encontra na Zé Pinguinha?
A newsletter nasceu de uma vontade quase angustiante de produzir de forma leve, não remunerada e despropositada. Com tanta gente que trabalha com (ou é apaixonada por) conteúdo neste grupo, ficou meio claro como é difícil comunicar fora do ambiente de trabalho.
Aqui, buscamos uma pequena saída para essa questão tão difícil de tratar na terapia. A cada edição, alguns de nós (nem sempre as mesmas pessoas!) trarão visões, reflexões, dicas e coisinhas sobre os mais diversos temas deste mundão. De audiovisual à gastronomia, passando por artes, internet, música e divagações.
Aceitamos sugestões.
E quando a Zé Pinguinha será publicada?
Quando der! Somo tudo peão!
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